segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Entrevista no Jornal Metro

Aqui fica a entrevista publicada hoje no jornal Metro, cujo link directo está em rodapé:

“Speculations & Trends” : Porquê um nome em inglês?
Mais trendy e mais global. Melhor alinhamento com o conteúdo.

Qual é o enfoque deste livro?
Tendências. Num âmbito global, dos vários mercados, países, economias e sectores. Tendências para os anos 2010-2012.

A grande novidade deste livro é não ter direitos de autor. Qual é a ideia?
A ideia é alinhar o “Speculations & Trends” com uma tendência que vai chegar a todas as áreas criativas, depois da música. Propriedades intelectuais partilhadas geram melhor evolução dos conteúdos. Qualquer leitor pode copiar partes do livro, alterá-las e criar os seus próprios conteúdos, ou remixá-los com outros livros, artigos ou podcasts - a ideia por trás do conceito mashup – criando novo valor. O open source chegará em breve aos livros. Este é apenas o primeiro.

Trabalhar na área do consumo é um factor vital para conhecer as tendências?
Este livro não foi escrito por mim, mas por centenas de pessoas. Eu limitei-me a procurar a informação, filtrá-la, aprofundá-la e discuti-la, acrescentando as minhas próprias convicções. Trabalhar perto dos consumidores permite-nos aprender com eles todos os dias. São eles, somos nós todos, construir as tendências.

Como é que um autor pode aconselhar num livro a que as pessoas não o comprem?
Sendo autêntico. Genuíno. Cria muitíssimo mais valor para cada potencial leitor fazer aquilo que eu fiz do que ler este livro. A informação existe em dimensões quase infinitas. Quem a quiser procurar, filtrar e discutir vai apreender muito mais. Se não quiser investir esse tempo pode investir um par de euros e uma centena de minutos e fica com uma ideia boa do que aí vem. Mas não é a mesma coisa. Nunca é.


http://www.readmetro.com/show/en/Lisbon/20091214/1/9/

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